A Doença de Alzheimer, anda em foco depois de algumas descobertas importantes sobre a sua origem e diagnóstico. Cientistas do Reino Unido e da Bélgica acreditam ter compreendido depois de anos de pesquisas, como as células cerebrais morrem na doença de Alzheimer.
Recentemente, medicamentos que eliminam a amiloide do cérebro foram desenvolvidos com sucesso, marcando os primeiros possíveis tratamentos para retardar a destruição das células cerebrais.
O QUE HÁ DE MODERNO PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA
No quesito diagnóstico, a medicina nuclear desempenha papel importante. O médico especialista em medicina nuclear , Dr. Rafael Tavares, explica como é o exame disponível na Clínica Villela Pedras.
“O PET com beta amilóide para o diagnóstico da Doença de Alzheimer indica a presença de proteína amilóide no cérebro. Esta proteína, é um dos achados marco da Doença de Alzheimer. O exame tem indicações mais restritas e não é para ser utilizado em todos os casos e em todos os pacientes. A tecnologia pode ajudar em 3 situações: quando se tem comprometimento dos domínios cognitivos, como por exemplo, a memória, de causa inexplicada. Também pode fornecer informações úteis quando já existe uma suspeita clínica da doença de Alzheimer por critérios clínicos, mas existe indícios de outras doenças. Além de ser indicado nas apresentações atípicas de declínio cognitivo rápidas, em idade atípica, menor de 65 anos. Esses são os casos onde a presença do beta amiloide pode fazer a diferença no diagnóstico da Doença de Alzheimer”, afirma o médico.