Exame de cintilografia miocárdica ajuda a prevenir infartos e avaliar a gravidade da isquemia cardíaca em pacientes com risco cardiovascular
No dia 20 de julho, a Jovem Pan publicou o artigo escrito pela cardiologista Dra. Renata Félix e pelo diretor Dr. Marcos Villela Pedras sobre a Cardiologia e a Medicina Nuclear. O artigo traz detalhes de como os exames cardiovasculares são importantes para prevenir doenças e melhorar a saúde vascular. A seguir, veja a matéria completa:
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Entre elas, o infarto
do miocárdio é o mais temido. Quando não fatal, pode causar aumento do tamanho do
coração, prejudicando seu funcionamento e comprometendo a qualidade de vida do
indivíduo.
Identificar riscos é o primeiro passo
Além de medidas preventivas, como manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente, é fundamental consultar um médico e realizar exames que avaliem o risco de desenvolver doenças cardíacas. Para pessoas com fatores de risco, como hipertensão, diabetes, obesidade ou tabagismo, que apresentam sintomas como dor no peito ou falta de ar, a realização de exames diagnósticos é essencial — entre eles, destaca-se a Cintilografia de Perfusão Miocárdica.
Como o exame detecta problemas nas artérias coronárias
As artérias coronárias são responsáveis por levar sangue ao músculo do coração,
garantindo que ele exerça sua função de bombear sangue para o restante do corpo.
Quando há obstruções nesses vasos, o fluxo sanguíneo pode se tornar insuficiente,
especialmente em momentos de maior esforço físico ou emocional. Isso pode causar
sintomas como dor no peito (angina) ou falta de ar — quadro conhecido como isquemia
miocárdica.
A Cintilografia de Perfusão Miocárdica avalia esse fluxo sanguíneo. O exame é realizado
com a injeção de um material radioativo na veia, que percorre as artérias coronárias até o
músculo cardíaco. Por meio da imagem captada pela gama-câmara, é possível visualizar se
o sangue está sendo distribuído normalmente pelo coração.
Segurança e eficácia de um exame consagrado
O procedimento é feito em duas etapas: repouso e estresse. Na primeira, o radiotraçador é injetado com o paciente em repouso. Na segunda, a substância é administrada durante
esforço físico em esteira ergométrica ou por meio de um medicamento que simula o
estresse. A escolha do método depende da condição física do paciente. A comparação
entre as duas fases permite identificar a presença e a gravidade da isquemia miocárdica.
A Cintilografia Miocárdica é segura, com baixa taxa de complicações, mesmo em pacientes
com doenças cardíacas graves. A quantidade de radiação emitida é mínima. O exame é
realizado há mais de 50 anos em todo o mundo, e há milhares de estudos científicos que
comprovam sua eficácia para identificar riscos cardiovasculares e orientar o tratamento
adequado — que pode salvar vidas.
Não deixe de cuidar do seu coração. Procure um médico para avaliar sua saúde e, se
necessário, realizar a Cintilografia de Perfusão Miocárdica. A Clínica Villela Pedras está à
disposição para ajudar.
Com informações da Jovem Pan